sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Reflexões

Como fazer a diferença

No decorrer destes meses, algo se fez confuso em minha mente, parece que a idéia que tinha sobre determinadas profissões simplesmente se embaralharam. Não pelo sentido negativo, muito pelo contrário, foi como se fosse algo me despertasse para uma vontade maior.
Não entedia o porquê de algumas coisas serem padrões, sem chance de mudança, principalmente os métodos de ensino. Ter tido essas aulas (na faculdade), palestras, pré-aulas foi como ter entrado pela primeira vez na escola.
Tudo diferente, um método meio louco a princípio, mas que foi fazendo sentido, não que já tenha pegado o “espírito da coisa”, mas estou tentado me habituar.
Ter e estar presenciando os encontros sobre “Métodos de Ensino”, me deparei com um estilo diferente, ainda não me sinto preparado para exercê-la, mas é uma alternativa que tem me chamado muita atenção. Não apenas o simples fato de ser dinâmico, mas a forma como é exposta, um método onde não há professor “ensinando” e aluno “aprendendo”, mas um método onde professor e aluno trocam conhecimentos, visto que, vamos nos deparar com culturas distintas umas das outras, e desperta o interesse do aluno para que ele sinta e tenha aprendizado, um verdadeiro aprendizado é fascinante.
Tentar estabelecer uma situação onde o aluno tenha participação ativa, vinda de uma “proposta-desafio”, onde eles resolverão os problemas propostos é interessante, pois não limita a criatividade e a inteligência do aluno, estimulá-los aprender com prazer e de forma descontraída, fazê-las entender que o professor não está acima deles em termos de conhecimento.
Permito-me fazer uma comparação entre estes encontros e uma das aulas com a Maria Helena, onde ela nos questionou sobre que tipo de profissionais seremos, os que estimularão os alunos a gostar das aulas de Educação Física, ou uma aula onde haverá separação entre os habilidosos, os que serão excluídos por não se darem tão bem em determinados esportes, sendo estes prejudicados por terem aptidão por outros esportes ou outras atividades corporais.
Esta pergunta englobada a outra questão que envolve o entendimento da atividade que eles (os alunos) estão exercendo, não o simples fazer, não o simples correr, o simples jogar, mas mostrar a eles o porquê de estarem fazendo tais movimentos me lembra a abordagem Sistêmica de Mauro Betti.
Podemos nos perguntar o que fazer para mudar, mas o que? Nada? E em um dos encontros sobre Métodos de Ensino, o professor Maurício nos disse que o Nada é um momento onde podemos fazer inúmeras coisas, então porque não ocupar este “nadismo” com idéias produtivas e procurar meios de desenvolvê-las?


Esta fotografia foi tirada de uma exposição de fotografias que estava acontecendo no Centro Cultural, representa na minha concepção uma maneira de como podemos fazer a diferença, e o quanto ela só depende de nós...


Um comentário:

  1. Orientações:
    - Fundamentar mais os posts
    - Desenvolver mais os textos
    - Usar mais vídeos e músicas
    - Relacionar os temas sem separar por Base/Unidade

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