quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tecnologia na infância


Tecnologia na infância

Tenta impedir o acesso das crianças à tecnologia torna-se cada vez mais impossível, o fazer então, proibir?
Acredito que não, pois também somos reféns da tecnologia, digamos que ela seja um “mal necessário” dependendo do ponto de vista.
O sedentarismo pode ser um dos pontos negativos, comparado ao comodismo que esta exerce tudo é prático, está ali fácil de ser encontrada, a mídia estimula seu consumo, a mídia pode até tentar mostrar alguns benefícios, mas a meu ver poderia ter mais eficácia se fosse mais objetiva.
Não culpo a mídia por manipular certos consumidores, mas sim por mostrar apenas o que lhe convém, a tecnologia está aí, o que se fará com ela cabe a cada um.
Mas se tratando da sua influência sobre os jovens, torna-se cada vez mais raro encontrar algum jovem que não saiba manusear e com facilidade um computador, vídeo game, entre outros produtos eletrônicos, isso é prejudicial?
Caso seja feita sem cuidados, a partir do momento em que o individuo se torna “refém”, digamos assim, não podemos privá-los do lazer, mas temos que separar o lazer do vício, aborda o fato de muitos casos de pedofilia se dar pelo mau uso das redes online de comunicação, podemos culpar a internet, não isentando o pedófilo, mas nós que temos consciência do que pode resultar um conversa com estranhos nesses meios de comunicação, nos cabe orientar melhor os jovens que as utilizam.
Não podemos esquecer que muitos desses casos também foram resolvidos através de aparelhos tecnológicos, e se tratando dos positivismos que a tecnologia nos oferece, cabe citar as muitas ferramentas que ela nos oferece, os jovens têm um acesso quase que ilimitado às culturas, países, idiomas sem saírem de casa, temos então que fazer com que a criança de hoje a utilize de maneira positiva, Marilene Munguba, constatou em sua pesquisa que pequenos gamers, desenvolvem aprendizado e habilidade, esta foi pesquisa realizada em 2000, ela presenciou que a vivencia com jogos eletrônicos trazem aprendizagem. Que ao invés manuais elas aprendem na pratica, desenvolve seus raciocínios, estimula o aprendizado de outros idiomas, aprendem regras de jogos, alem de desenvolver o nível de percepção, ela usa como exemplo que se uma criança perde no jogo ela avalia onde errou, e procura não errar mais.
Isso demonstra que não basta apenas fazer criticas a tecnologia, é preciso analisar sua finalidade, observar e dialogar como os jovens, uma maneira melhor de utilizá-la, vejo que não há uma má utilização da tecnologia, mas sim uma má orientação da mesma, possamos então separar o vício do lazer e o útil do fútil.

    

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