Uma idéia reúne-se algumas pessoas, como vai ser? “comigo não morreu”, a animação é geral, torcemos para que a hora não passe, inicia-se assim a brincadeira.
Lembro de ter lido no texto “Uma viajem da história da infância às histórias de vida”, apresentado pela professora Maria Helena, registra que houve um tempo em que adultos e crianças brincavam juntas.
A intenção era simplesmente brincar, se divertir, passar o tempo, então porque será que as coisas mudaram tanto? Talvez as evoluções que ocorreram tenham interferido, mas até que ponto?
As aulas que experimentamos em quadra com o Davi nos transportaram para nossa infância, e percebemos o quanto é bom voltarmos a serem crianças, então é justo impedir as crianças de sentirem bem?
Professores que seremos, temos que frisar sobre isso, como não deixar essas brincadeiras caírem no esquecimento, temos que resgatar e sempre inovar e renovar, explorar a capacidade que as crianças possuem e conseguem tornar tudo divertido, e trazer à tona a criança que existe em nós.
Embora tudo seja diversão, há algo que aprendemos que é de muita importância, trata-se da questão da segurança, avaliar condições, equipamentos, espaço, é tão importante que não imaginei ser tão essencial tratando-se de uma “simples” diversão.
O problema não está na brincadeira, mas nos riscos que qualquer atividade oferece, ainda mais quando o assunto são as crianças sempre tão ativas e cheias de disposição.
Saibamos promover a diversão, pois esta é a maior importância para quem resgatar as brincadeiras de rua, mas tenhamos consciência da responsabilidade que temos ao trazer a idéia para a prática, estejamos sempre a um passo à frente do improvável, e avaliar os riscos possíveis e evitá-los com certeza o prazer da brincadeira estará aliado à responsabilidade de trazer a ludicidade as nossas aulas.
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