terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O lazer foi comparado a ociosidade, descanso, etc., sob esta visão poderíamos classificar o lazer de forma negativa.
Os conteúdos do lazer podem ser os mais variados e para que uma atividade possa ser entendida como lazer é necessário entender alguns valores ligados ao tempo e atitude.
O lazer considerado como atitude será caracterizado pelo tipo de relação verificado entre o sujeito e a experiência vivida, basicamente a satisfação provocada pela atividade.
O lazer ligado ao aspecto tempo considera as atividades desenvolvidas no tempo liberado do trabalho, ou no "tempo-livre", não só das obrigações profissionais, mas também dos familiares, profissionais e religiosos.
A distorção do sentido da palavra lazer dá-se pelo meio de comunicação, que divulga as atividades separadamente como teatro, cinema, exposições, esporte, etc.
Até mesmo na denominação dos orgãos, onde a palavra nao obedece a características definidas como: Secretaria ou Departamentos de Esporte e Lazer, ou Turismo ou Cultura e Lazer.
O descanso e o divertimento são os valores mais associados ao lazer, pois são inúmeras as oportunidades para o repouso, para a "higiene mental", com a quebra da rotina, a libertação da imaginação, etc.
Dentro da área pedagógica, o lazer entra com um papel altamente educativo, visto que, o componente lúdico do jogo, do brinquedo, do faz-de-conta, o lazer é uma espécie de denúncia da realidade, deixando clara a diferença entre obrigação e prazer, a possibilidade de escolha das atividades e o caráter "desinteressado" de sua prática são as características básicas do lazer.
A opção torna-se também uma das características do lazer, representando escolhas subjetivas, opção esta ligada diretamente ao conhecimento das alternatibvas, o que Marcelino categorizou em seis áreas fundamentais:


INTERESSE ARTÍSTICOS: é o imaginário, as imagens, emoções e sentimentos; seu conteúdo é estético e configura a busca da beleza e do encantamento.


INTELECTUAIS: o que se busca é o contato com o real, as informações objetivas e explicações racionais. A ênfase é dada ao conhecimento vivido, experimentado. A participação em cursos e a leitura são exemplos.



PRÁTICAS ESPORTIVAS: os passeios, a pesca, a ginástica e todas as atividades onde prevalece o movimento, ou exercício físico, incluindo as diversas modalidades esportivas.


INTERESSES MANUAIS: é a capacidade de manipulação, quer para transformar objetos ou materiais, como o artesanato, quer para lidar com a natureza, como no caso da jardinagem e o cuidado com animais.


TURÍSTICOS: a quebra da rotina, busca novas paisagens, de novas pessoas e costumes, é a aspiração mais presente, como nos passeiso e nas viajens.


SOCIAIS: procura fundamentalmente relacionamento, contato face a face, assim manifesta-se os interesses sociais no lazer, como nos bailes cafés e bares.


Sendo assim, o ideal seria que cada pessoa praticasse atividades que abrangessem os vários grupos de interesse, dessa forma, no tempo disponível, o corpo, a imaginação, o raciocínio, a habilidade manual, o contato e outros costumes e o relacionamento social.
2 mil anos de xadrez
O jogo de xadrez surgiu na Índia há mais de 2 mil anos. Seu nome original era "chaturanga" e é praticado por milhões de pessoas.
Criado para curar a depressão de um antigo rei indiano, o jogo simula o confronto de dois exércitos, cujas manobras podem se desdobrar numa infinidade de lances diferentes.


Há mais de 2 mil anos, provavelmente no século Vl a.C., nos abastados reinos da Índia começou a surgir uma modalidade de jogo destinada a conquistar a imaginação dos nobres e dos mestres da guerra. Em poucas gerações, a nova mania espalhou-se por terras e povos vizinho se daí, muito mais lentamente, para o mundo todo. O nome original do jogo era chaturangaque significava "quatro reis”, e dele descende o xadrez, praticado por milhões de pessoas que o consideram o mais complexo exercício de inteligência já inventado.
Existem várias versões sobre a origem e o desenvolvimento do jogo, além de muitas dúvidas sobre os caminhos de sua propagação. Ao que tudo indica a princípio o chaturanga não era disputado por apenas dois jogadores, como o xadrez atual, mas sim por quatro. Cada um deles, em vez das dezesseis peças modernas, dispunha de oito peças que corriam as 64 casas do tabuleiro. Não existia ainda, por exemplo, a figura da rainha hoje a peça mais poderosa do xadrez. Os contendores moviam um elefante, um cavalo, um carro de guerra e quatro peões. O objetivo já era defender a peça central, o rei, e capturar o rei do adversário. No entanto, ao contrário do xadrez, o chaturanga dependia da sorte, pois a ordem das jogadas era definida pelos dados.
Segundo a lenda, o jogo nasceu como um remédio: teria sido inventado por um dos sábios da corte do Hindostão, de nome Sissa, para curar a depressão do rei. Encantado com sua pronta recuperação e ainda sem perceber as espantosas possibilidades do novo entretenimento, o rei prometeu ao sábio a recompensa que quisesse. Sissa pediu pouco, aparentemente. Apenas um tabuleiro cheio de trigo, mas de modo que na primeira casa houvesse um grão, na segunda, dois, na terceira, quatro, e assim sucessivamente, dobrando a quantidade de grãos até a casa 64. Quando o rei mandou fazer os cálculos, descobriu assombrado, que o trigo necessário para completar o tabuleiro chegava a quase 20 quintilhões de grãos (o número 2 seguido de 19 zeros). Mais do que toda a produção mundial.
Em cinco séculos. O chaturanga já havia chegado à China, a mais de 4 mil quilômetros da Índia. Ali recebeu o nome de "jogo do elefante". Na mesma época, alcançou o Japão, onde passou a ser chamado de go ou go bang, nomes que se conservam até hoje. Em tempos bem mais recentes, no sexto século depois de Cristo, o jogo ganhou grande destaque na Pérsia, sob o reinado do xá Cosroes I. O nome persa para o jogo era chatrang, do qual parece terem se originado as expressões "xeque" e "xeque-mate” ameaça ao rei e rei morto, respectivamente. Na União Soviética, até os dias que correm, o jogo se chama "xeque-mate". Em inglês é chess, em alemão, schach, em francês, jeu des échecs. Da Pérsia, o jogo emigrou para a Arábia. Em 650 da era cristã, o imperador francês Carlos Magno ganhou um tabuleiro de presente do lendário califa Harum-alRashid. Foi assim, acredita-se, que os ocidentais tomaram conhecimento do xadrez. O jogo difundiu-se inicialmente na Espanha. Em 1088, o rabino Abrahan Ben Ezra, de Toledo, escreveu um poema sobre uma partida entre peças negras (etíopes, no poema) e vermelhas (edomitas).
O xadrez é um jogo de infinitas combinações ou algo muito perto disso. Calcula-se que o número de jogadas possíveis em uma partida é tão grande como o número de átomos do Universo. Outra conta de tirar o fôlego é a seguinte: um computador que fosse capaz de analisar 100 milhões de jogadas possíveis por segundo demoraria aproximadamente 3 x 10104 anos (ou seja, o número 3 seguido de 104 zeros) para terminar a partida. Isso resulta do fato de que, ao longo dos séculos, o xadrez foi se tornando mais variado, mais complexo e cheio de possibilidades. A principal transformação parece ter sido o aparecimento da rainha que não só subverteu as regras do jogo como também foi um lance inusitado: afinal, figuras femininas não costumavam freqüentar campos de batalha, reais ou simulados.
A rainha entrou em cena no século XV, depois que os árabes, que tinham aprendido o jogo com os persas, levaram-no para a Espanha. Ali e na França o jogo começou realmente a mudar. As inovações começaram pelos peões. Estas peças, que podiam andar apenas uma casa em cada lance, ficaram mais ágeis, podendo avançar duas casas no primeiro movimento. Depois dos peões foi a vez das torres: ganharam um movimento novo, chamado roque, no qual uma delas troca de lugar com o rei. Enfim, o caso da rainha. Os árabes chamavam a peça que Ihe deu origem de firzan, que significa "vizir" ou "conselheiro". Tratava-se de um personagem masculino, portanto. Além disso, o firzan só se movia uma casa de cada veze não quantas casas se queiram, como no jogo moderno.
Não se sabe por que ocorreu essa mudança. Pode ter sido resultado da presença marcante da rainha Isabel, a Católica, que governou a Espanha no século XV. Pode ter sido também fruto de uma analogia com o jogo de damas, onde as peças são coroadas depois de atravessar o tabuleiro. Então adquirem o direito de circular com muito maior desenvoltura, já com o título de damas. Também no xadrez, o peão que chega a cruzar todo o tabuleiro fica mais poderoso. É possível que esse peão, por analogia com a dama, tenha passado a se chamar rainha. (Tecnicamente, em portuguesa rainha é chamada de dama.) O bispo também mudou, provavelmente a partir da metamorfose do velho elefante indiano. As informações mais recentes sobre o antecessor do bispo vêm da Pérsia, onde o elefante acumulava dois movimentos.
Um desses era o passo em diagonal, como o dos atuais bispos (embora elefante persa desse só um passo por vez). O segundo movimento lhe permitia saltar outras peças, como o moderno cavalo. Os espanhóis descartaram este último movimento e deram à peça o nome pelo qual se tornou conhecidaalfil, bispo, em espanhol. Na França, porém, ela se chamou, palhaço. Na Alemanha, ganhou o nome de laufer, corredor. Na Rússia ficou o nome tradicional, slon, elefante. O antigo cavalo, por sua vez, já possuía o movimento aos saltos, como hoje, e assim permaneceu, retendo também o velho nome. O mesmo vale para o movimento das torres. Estas, porém, receberam diversos nomes, conforme as línguas. No árabe, chamava-se ruji, carro de guerra. Daí a denominação inglesa rook, com a mesma acepção. Os peões, enfim, deve seu nome uma tradução da palavra árabe daq, soldado a pé. Esses humildes habitantes do tabuleiro causaram certa confusão quando adquiriram a capacidade de se transformar em rainhas Teóricas da época, talvez vexadas, diziam que não ficava bem o rei ter duas ou mais rainhas no Jogo, como se fosse polígamo. Mas tais objeções vingaram. Assim se encerraram mudanças nas regras relativas aos movimentos das peças, realizadas no século XV e XVI, que deram ao jogo sua fisionomia atual. O que mudou - e muito, desde então, foram às técnicas, tornando os lances muito mais pensados e armados.
Em conseqüência disso, os chamados grandes mestres deixaram de ser campeões solitários, que se enfrentavam um a um diante do tabuleiro. Eles aprenderam a trabalhar em equipes de assessores que os ajudam a planejar uma partida. O campeão mundial Garri Kasparov, da União Soviética, por exemplo, nunca deixa de levar consigo pelo menos três analistas, grandes conhecedores do jogo, estudam a estratégia e as táticas dos adversários e sugerem modos de sobrepujá-las. Além disso, Kasparov emprega outros cinco ou seis auxiliares incluindo um psicólogo, para cuidar de seu estado emocional, e um burocrata, para controlar os elevados gastos da equipe. Em outras palavras, ocorreu com o xadrez algo semelhante ao que aconteceu com a produção científica. No passado, os cientistas eram trabalhadores solitários como os enxadristas: verrumavam suas invenções e descobertas exclusivamente com o próprio cérebro. Hoje, em vez disso, trabalham em vastos e complexos laboratórios ao lado de dezenas de auxiliares. "Mas não se deve pensar que o individualismo do passado desapareceu por completo entre os enxadristas", lembra o brasileiro Hermann Claudius, mestre internacional. Pode ser. No entanto, por mais que conte o talento incomparável dos grandes jogadores, o jogo moderno também exige enorme habilidade tática, que nem sempre pode ser dominada por um único homem. No passado, o objetivo essencial do enxadrista era o ataque, a qualquer preço. Um exemplo notável desse estilo foi à partida denominada imortal, entre os alemães Adolf Andersen e Lionel Kieseritzky, jogada em Londres, em 1851, que deu a Andersen o título mundial. Logo no início, ele fez uma arrancada impetuosa, não se importando, para isso, de sacrificar um peão e duas peças peso pesado as torres antes do vigésimo lance. Pior ainda: no 22º, o lance, Andersen entregou também a rainha. Em compensação, na jogada seguinte ele daria o xeque-mate, fulminando o surpreso adversário.
Hoje seria muito difícil repetir uma carreira desabalada desse tipo, pois as táticas ensinam como evitá-la. Mesmo na época de Andersen a concepção do jogo já havia dado passos importantes por exemplo, com a tática dos peões, criada pelo francês André Philidor na virada do século XIX. Para ele, os peões não eram simples soldados a pé, mas, como dizia, "a alma do xadrez". Ao invés de colocá-los à frente para serem sacrificados, Philidor preservava-os para dar apoio às peças mais fortes. Depois de Philidor e Andersen, o xadrez seria cuidadosamente pesquisado pelo austríaco Wilhelm Steinitz (1836-1900), um enxadrista profissional de tempo integral. Campeão do mundo de 1866 a 1893, ele criou, com um alemão, Siegbert Tarrash, as famosas aberturas defensivas, que transformaram os inícios de partida em verdadeiras equações matemáticas.
As aberturas e táticas cuidadosas acabaram criando um dos maiores enxadristas de todos os tempos, o cubano José Raúl Capablanca (1888-1942). Menino prodígio no xadrez e campeão do mundo durante seis anos, sem que ninguém ousasse disputar-lhe a supremacia, Capablanca recorria às táticas existentes como se tivesse nascido sabendo utilizá-las. Ele acabaria derrotado por um novo teórico do tabuleiro: o russo emigrado Alexander Alekhine (1892-1946). Desde o século passado, com efeito, os russos já eram notáveis enxadristas. Mas Alekhine seria o primeiro de uma interminável sucessão de grandes mestres a aparecer para o mundo. Em 1948, com a vitória de Mikhail Botvinnik no campeonato mundial, os soviéticos iniciaram o período de supremacia que dura até hoje.
Esse poder só lhes seria usurpado temporariamenteem 1972, pela irrupção de um gênio, o americano Robert Fischer. Mas ele era temperamental demais para seguir as estritas regras do xadrez internacional. Em poucos anos, renunciou ao título para não ter de disputá-lo com o soviético Anatoli Karpov. Este último teve ainda grande dificuldade para defender-se de outro jogador turrão, Viktor Korchnoi, soviético vivendo no exílio. Na União Soviética, há 4 milhões de filiados à Federação Nacional de Xadrez, enquanto nos Estados Unidos o número de filiados à federação local é de apenas 20 mil e na Inglaterra, 10 mil. No Brasil, não se sabe quantos são os enxadristas de carteirinha. O Clube de Xadrez de São Paulo, o maior do país, tem 600 sócios. É claro que apenas a quantidade de filiações não conta toda a história da popularidade do jogo em cada país: muita gente pode jogar habitualmente xadrez sem se preocupar em assinar fichas de instituições ou clubes.
Está em gestação algo capaz de popularizar ainda mais esse jogo. Trata se de uma simplificação, dessa vez encurtando de duas horas para apenas meia hora a duração das partidas, a fim de deixar pouco espaço a grandes cerebrações. As primeiras partidas dessa nova modalidade já começaram a ser disputadas, inclusive no Brasil. No entanto, nenhuma mudança vingará se não for encampada pelos países da Europa Oriental, especialmente a União Soviética.





segunda-feira, 13 de dezembro de 2010




O que é Guerra?
A definição da palavra guerra no dicionário vem do alemão Werra. Lista ou discórdia. Mesmo ainda sem estabelecerem um dialogo entre si, os seres humanos primitivos já lutavam entre si, os seres humanos primitivos já lutavam entre si, por terrenos férteis para cultivo ou uma caverna para fugir de intempéries.
Na Idade Media a guerra aparece com enorme interesse político, ao longo da historia podemos acompanhar uma serie de guerras e conflito territoriais, econômicos e religiosos e ainda pela liberdade de expressão onde a luta de um movimento que por bastante tempo dentro de um espaço limitado, planejando estratégias e como seria feito a utilização do pouco tempo, tempo esse muito sagrado.
Nessa guerra o importante não era vencer e sim, ser ouvido sair segregação e obter a liberdade de expressão como vitória.


 A luta - Hip Hop
Contidas no Sul do Bronx, a idéia Básica desta cultura era haver uma disputa com criatividade, o que Platão entendia como jogo, nos com armas, anos uma batalha de diferentes estilos, para transformar a violência em algo positivo.
Este bairro sofreu mudanças radicais durante os anos 60 devido à construção mal planejados e que fez com que o bairro ficasse deteriorizado, A Classe Medida era constituída de Alemães, Italiano, Irlandeses e judeus que se mudaram devido há má qualidade de vida.    

Sendo assim Afro-americanos mais pobres e famílias Hispânicas, devido a cresce te pobreza deste bairro visam problema como crime drogas e desemprego.
Em 1968 estes adolescentes que se nomearam “Favoge Seven” que começaram a aterrorizar o bairro, criando a base para o que dominaria o Bronx durante seis anos às gangues de rua. Depois que as atividades das gangues alcançaram o topo da criminalidade, elas começaram a se acabar uma a uma. As Gangues estavam brigando, muitas estavam envolvidas em crimes, drogas miséria e muitos integrantes não quiseram mais ser envolvidos nisso, o tempo estava mudando e as pessoas nos anos 70 procuravam festas em clubes, apenas diversão, dançar, curtir a musica cada vez mais e mais. 

  Os números de gangues diminuíram, por que cada vez mais jovens estavam envolvidos com um movimento e se identificar com alguma atividade, pois a idéia básica era competir com criatividade não com violência. Se alguém quisesse melhorar suas habilidades teria que deixar de fazer coisas ruins, ou seja, teria que gastar suas energias a disposição da cultura incrementando a cultura do Hip Hop.
O personagem considerado o "pai” do Hip Hop chama-se Kool Herc, nascido na Jamaica imigrou de Kingston para Nova Iorque, trazendo seu sistema sound system (sistema de som) muito tradicional na Jamaica, O sound System era um equipamento de som potente que atraia pessoas.

Em 1973 Chamou atenção como DJ no Bronx, logo, depois ele começou a fazer suas próprias festas em alguns clubes famosos, ele criou e desenvolveu uma técnica revolucionaria para girar os pratos dos focos dos discos. Por volta de 1974 organizou o “The Organizatem”, e logo viu no meado “Zulu Nation”, inspirados pelos estudos feitos sobre a história africana lutava com honra armas simples contra o colonidismo e o poder, apesar de aparentemente inferiores.

A Zulu Nation Organizou festas e reuniões a Qual os membros, principalmente, África Bambaata passou o conhecimento sobre a cultura Hip Hop para as pessoas, como era possível dar as pessoas uma alternativa para a saída das Gangues. A idéia de juntar os elementos da cultura Hip Hop  foram África Bambaata e  o Zulu Nation que queriam fazer os elementos diferentes e o formaram para uma cultura.


Áfrika Bambaata tinha a idéia de transformar o negativismo das Ganges em energia positiva, pois perdera o melhor amigo em uma guerra de Gangues na qual também já pertenceu.
Grand Master Flash era um dos DJs pioneiros, um dos mais importantes DJ do inicio da cultura Hip Hop, inclui em sua mesa de mixagem um botão que lhe permitia passar de um disco o outro sem haver guerra de som. Aprendendo com Herc que os breaks de funk eram o combustível preferidos dos bad boys, Flash incendiou tudo ao trazer para os palcos “Sklls” (Técnica de misturar discos e fazê-los fluir)  .

O Mc Começou por seu uma sombra de DJ, limitado a empolgar ao microfone as pessoas, era o mc do “locutor de festas “ou mestre de cerimônias, que não só usava o microfone para comunicar a multidão qual a ultima celebridade do gueto a entrar no clube como também tinha um papel importante, deixava todos saberem que havia uma mãe a espera do seu filho.
No decorrer do tempo, as rimas foram ficando mais elevados, mais complexas, assim como DJ as habilidades do mc ao microfone começaram a ser reconhecidos.
Assim seria o Hip Hop para muitos DJs descobrindo e criando Break beats, mc’s criando, bad boys dançando e grafiteiros as artes plásticas, a maioria dos membros do Hip Hop eram escritores os quais foram usados para espalhar as mensagens da Áfrika Bambaata, “Lutar com criatividade, não com violência, com a invenção dos elementos, a vontade de competir era geral, empurrando todo o melhor ser a mais criativos possível.





O Jogo o Lúdico e a Guerra
Analisando a forma como o hip hop se desenvolveu, saindo de uma "guerra civil", a qual diferentes etnias travavam suas batalhas por meio de gangues, Kool percebeu que essa guerra poderia ser disputada de um jeito diferente. Propondo duelos simbólicos, onde nao houvesse uma destruição em massa entre negros e hispânicos.
A guerra deu-se de uma forma que trouxe jovens de diferentes áreas, jovens que passavam pelos mesmos problemas de exclusão social buscando nos elementos do hip-hop uma forma descontraida de buscarem seus direitos na sociedade.



Analisando os quatro elementos que compõe o hip hop sendo eles: o DJ, o mc, o b-boy e o grafite, nota-se o lado espontâneo e criativo destes artistas.

O DJ, é um artista técnico que mistura músicas diferentes para serem ouvidas e dançadas, enquanto o mc que teve suas origens na Jamaica, local onde o povo se reunia para expressar e ouvir um som de protesto, chegando nos EUA nos anos 70, surgindo o freestyle, ou seja, o estilo livre o qua o mc duelava contra outro, seja para falar de problemas sociais, ou pelo simples prazer de "derrubar" seu adversário. O break, foi um dança inventada por porto-riquenhos, que através da dança expressavam sua revolta e insatisfação com a política e a guerra no Vietnã, buscou seus movimentos em varias artes marciais, o break se alastrou  para junto de gangues norte-americanas que lutavam contra a opressão social, devido às tradições americanas da época, que não permitia a mistura de grupos etnicos, fez surgir as gangues hispânicas e negras, surgindo assim um código entre os grupos, a TAG que demarcavam o território com grafite nos muros de NY, que era usado como um meio de comunicação, feito com letras ilegíveis e desenhos, os grafiteiros eram chamados de escritores,que costumavam chamar atenção para os problemas sociais que faziam parte de suas vidas.


A dança explora a criatividade, o break buscou suas bases em outras modalidades esporivas, buscando explorar o corpo de diferente maneiras, o mc trava suas batalhas num duelo onde as armas são os microfones e a munição seu improviso.





O brincar é tão importante para o ser humano como o respirar, os adultos vivem procurando brincadeiras que os façam fugir, mesmo que momentâneamente, refeitos para a vida real"(Picollo, p.80).
Rodrigues diz que a brincadeira é também uma forma importante e criativa de se conhecer a si próprio, o seu corpo e compreender o mundo.
Usando os elementos do hip hop percebemos que os que desta cultura fazem parte, assim como as crianças, também buscam seja cantando, dançando, grafitando uma fuga  da realidade, constróem com seus corpos uma forma de expressar seus sentimentos, de um forma espontânea.


Sendo que uma das principais funções da brincadeira é representar suas realidades, precebe-se no b-boy e no mc o quanto eles, procuram essa representação de maneira séria e ao mesmo tempo prazerosa, nota-se com que ele busca constantemente uma estratégia para superar seu adversário, procurando manter-se sempre acima, com o intuito de fazer com que seu concorrente desista, assim como no xadrez.
Callois caracteriza o jogo em 4 categorias: jogo de competição, jogo do acaso, jogo de simulacro ou disfarce e jogos de vertigem.
Acredito que o hip hop se enquadre na categoria simulacro, pois aparenta uma disputa a qual não se terá vencedor, a finalidade de um duelo esta em manter a honra e deixar o adverário sem reação, mas apenas mostra que seus problemas sociais são parecidos e utilizar suas vozes para que a sociedade os ouçam está acima de qualquer titulo.



As dificuldades encontradas pelos afro-descendentes, até a metade do século passado, ganharam dimensões sociais, culturais e ideológicas que estabeleceram inúmeros discursos, dizendo da incapacidade dos sujeitos negros para o processo de produção, dentro de uma filosofia capitalista que emergia e as traduções em identidades, com as mais variadas atribuições de cunho negativo(Oliveira, 2008).




















Referências
Huizinga, Johan – HOMO LUDENS - Editora Perspectiva – São Paulo 2008 5° edição.
Numeriano, Roberto – O QUE É GUERRA – Editora Brasiliense - São Paulo 1990 1° edição.
Darby, Derrick / Shelby, Tommie – HIP HOP E A FILOSOFIA – Editora Madras – São Paulo 2006 1°edição.


Biologicamente a vida humana começa no ato da concepção, ocorrendo durante seu desenvolvimento inicial, a cultura começa a conspirar contra o biológico. Com o nascimento o que existe é o elo entre o seio a boca, vindo depois manifestações dos dedos, das pernas, mãos, braços, etc., na ânsia de expressar mais vida (Medina, 1991).
O corpo visto de forma biológica, natural e universal, trás um resumo simples do que seja este corpo: um conjunto de ossos, músculos e articulações, sendo então todos iguais.
Nesta visão o conceito de educação se resume em trabalhar corpos naturalmente melhores, mais fortes, mais capazes e excluir corpos naturalmente piores, mais fracos e incapazes.
Durante o século XlX, a elite dominante começou a se preocupar com a educação (brasileira no caso), a qual respondia ao âmbito intelectual, higiênica, moral e física, caindo nas mãos de médicos higienistas da época, ou seja, nas mãos destes a pratica da educação física. O que se pretendia com essa idéia, era a eugenia da raça, melhoria do padrão do povo.




Geertz (1978) sustenta que a capacidade mental, durante a evolução humana foi permitido certas atitudes culturais como a utilização de ferramentas, o convívio social e o inicio da linguagem. Dessa forma a cultura, mais do que uma conseqüência de um sistema nervoso estruturado, seria um ingrediente para o seu funcionamento, afirma o autor que a cultura e o sistema nervoso precisavam tanto um quanto do outro.
Para Gehlen, toda gama de comportamentos humanos é determinado culturalmente, visto que no homem contemporâneo só é possível encontrar resíduos ou resquícios instintivos.
Existe um arcabouço biológico semelhante a todos os seres humanos, mas que se expressa e se desenvolve de diferentemente dependendo da influencia cultural. Os primeiros movimentos realizados pelo corpo humano são desenvolvidos e determinados em função de uma cultura, ao nascer uma criança esta submetida a um conjunto de regras, valores e normas sociais que vão influenciando seu comportamento.
No corpo há uma intervenção dinâmica entre o biológico e o cultural, que não é possível encontrar limites entre os dois. Uma pessoa sente fome por determinado alimento e não outro. A sensação de dor pode ser biológica, mas o limite do suportável é variado. A capacidade de sentir cheiro é biológico, mas a avaliação entre o que é ou não agradável é cultural, assim como o choro, a excitação cultural, etc.
Marcel Mauss (1935) sistematizou estas idéias culturais do ponto de vista cultural ao definir que as técnicas culturais como maneiras como os homens, sociedades, sabem servir-se de seus corpos. Segundo ele, o corpo aprende certas técnicas de movimento e é a sociedade especifica em que ele vive.
De acordo com Mauss, a técnica que utilizamos para determinados ações não é influenciada exclusivamente pelo desenvolvimento biológico, existe nela todo um determinante cultural. Mauss procura indicar as influencias culturais que elas sofrem, e como elas podem ser transformadas.
Segundo (Heilborn, 1997) a percepção, sensações físicas, os próprios sentimentos são efeitos da cultura. Ao se olhar uma pessoa pode-se enunciar as características que ela possui e a que grupo social ela pertence, claro que subjetivamente.



Rodrigues (1986) afirma ser inegável a existência de conjuntos de motivações orgânicas, que conduzem seres humanos a determinados tipos de comportamentos. Mas que, a cada uma dessas motivações biológicas, a cultura atribui uma significação especial, em função da qual assumirá determinadas atitudes e desprezarão outras.
Percebe-se então que não há comportamentos que não passe pela influencia cultural e que é sobre essa influencia que os corpos são formados.
O corpo não foge as influencias culturais, que é ele o meio de expressão fundamental do ser humano, sendo assim, não há possibilidade de existência de uma dimensão física isolada de sua totalidade.
A visão de um corpo essencialmente biológico afasta a área de uma compreensão de que são os significados atribuídos pela sociedade que definem o que é corpo e como ele age nas mais diferentes situações, Mauss explica esta visão, quando afiram que cada pessoa irá servir de seus corpos por intermédio de técnicas adquiridas ao longo de sua existência e transmitidas pela sociedade em que estão inseridas.
Merleau-Ponty, em seu estudo sobre percepção, já ressaltava que o corpo é uma forma de expressão, plena de intencionalidade e poder de significação, contrapondo a frase de Descartes (penso, logo existo), quando diz “eu sou meu corpo”, (existo logo penso).
Durante muito tempo a doutrina da instrumentalidade do corpo (o corpo como instrumento da alma) perpassa os pensamentos de grandes filósofos antigos e medievais. Pensavam assim os Órficos, Platão, Aristóteles, Epicuro, São Tomas de Aquino, Hobbes, etc.
Segundo Medina (1991) o mundo se tornara mais compreensível quando formos capazes de transcender a razão formal... isto parece vago mas aqueles que já tiveram oportunidade de vivenciar alguma experiência místicas, como a meditação transcendental e/ou outras técnicas orientais, que costumam unificar o homem e ultrapassar a palavras, sabem do que estou falando, ainda neste pensamento o autor comenta que, a nível de nossa cultura, teríamos q nos atentar para vivencias autenticas realizadas através da dança, do esporte, da arte, da poesia, etc., que podem de certa forma, proporcionar esta dimensão de unidade e totalidade de nossa relação com o mundo e com os outros.
Regis Morais: “Há um desserviço mecanicista que uma medicina cartesiana vem fazendo a interpretação da realidade corpórea, a cardiologia vendo o corpo como um sistema de irrigação e bombeamento, o ortopedista como um sistema de alavancas e campo de trações, o gastroenterologista como um sistema de matérias ingeridas, que vai do alimento nobre as fezes, e assim por diante. Portanto viva o Clinico Geral que, apesar de suas limitações provocadas pelo progresso das ciências contemporâneas, é o cara que costuma ver o corpo de corpo e alma, não é mesmo?”
É preciso superar esta visão do corpo, como um simples objeto, um objeto sendo inscrito na categoria do jurídico, isto é, julgado como feio ou bonito, bom ou ruim, grande ou pequeno, forte ou fraco, magro ou gordo, feminino ou masculino, preto ou branco, sensual ou impotente, novo ou velho, rico ou pobre, etc.
Se concretamente somos um corpo (que estabelece relações), cultural e conceitualmente temos muitos corpos, podemos falar de um corpo biológico, um corpo orgânico, um corpo objeto, um corpo carnal, um corpo monumental, um corpo acrobático, um corpo erógeno, um corpo produtivo, fragmentado, etc.
O ser humano só é humano pela sua transcendência, esta entendida como capacidade peculiar de consciência de ir alem das relações vegetativas, biológicas e naturais comuns aos demais seres vivos, portanto, o corpo verdadeiramente humano e também um corpo transcendental, o seu oposto é o corpo alienado. 
Levi Strauss lamenta que ninguém tivesse feito o que Marcel Mauss iniciou, ou seja, um inventório de todos os usos que os homens fazem de seus corpos em todos os cantos do mundo e nos vários momentos históricos. Esse trabalho contribuiria também para uma contraposição aos preconceitos raciais, mostrando que a variação existente entre os homens em varias localidades não é devido a diferenças biológicas hierárquicas inscritas em seus corpos, mas a diferenças culturais expressas por meio dele. Em outras palavras, não existe corpo melhor ou pior, existem corpos que se expressam diferentemente, de acordo com a história de cada povo em cada região, de acordo com a utilização que cada povo foi fazendo dos seus corpos ao longo da história.






Trabalhar com diferentes culturas, implica em trabalharmos de uma maneira que disperte o interesse do individuo que busca uma atividade física, seja ela através da dança, do esporte, do jogo, etc.
No campo pedagógico tratar todos os corpos de maneiras iguais seria pensar nos seres humanos em capazes ou incapazes, o que acaba resultando em exclusão daqueles que atendem as exigências dos profissinais desta área, o que seria trabalhar com o interesse do professor e nao do aluno.
A reforma pela qual a Educação Física tem que passar nao é algo que acontecerá a curto prazo, mas "os profissionais envolvidos com a educação e a educação fisica, não podem estar preocupados em formar seres iguaizinhos a nós mesmos, todo processo pedagógico critico deve permitir que as pessoas envolvidas nele possam ser elas mesmas" (Medina, 1991).
Nessa visão, torna-se necessário, não trabalhar o que nos convém, mas sim o que é de interesse do aluno
[...o professor deverá procurar levar o alunos,ao realizar as ações motoras, compreender seu significado e as formas de execução...](Daólio, 1996)

Explorar os movimentos naturais do individuo, ou seja, os movimentos que excutamos de maneira espontânea, livre de técnicas, pois  Educação Fisica deve privilegiar a aprendizagem do movimento, o que segundo Go Tani possam estar ocorrendo outras aprendizagens em decorrência da pratica das habilidades motoras.
As habilidades básicas podem ser classificadas em habilidades locomotoras(andar, correr, saltar, saltitar), e manipuláveis (arremçar, chutar, rebater, receber) e estabilização (girar, flexionar, realizar posições invertidas), os movimentos específicos são mais influenciados pela cultura e estão relacionados a outras práticas corporais(Tani, !987).
A partir desses movimentos que vamos desenvolvendo coordenação e aptidões para determinadas atividades, nao que nao tenhamos habilidades restritas, mas sim que se adaptarão mais ao esporte do que a dança, a luta à ginástica, e assim por diante.É necessário saber como trabalhar com esse arsenal de habilidades que trabalharemos num futuro próximo,

"Nesse sentido, temos proposto uma Educação Física Plural, cuja condição mínima e primeira é
que as aulas atinjam todos os alunos, sem discriminação dos menos hábeis, ou das meninas, ou dos
gordinhos, dos baixinhos, dos mais lentos. Esta Educação Física Plural parte do pressuposto que os alunos
são diferentes, recusando o binômio igualdade/desigualdade para compará-los. Sendo eles diferentes e tendo
a aula que alcançar todos os alunos, alguns padrões de aula terão que, necessariamente, ser reavaliados.
Parece que é o que vem acontecendo com as aulas mistas. Os professores, não sem dificuldades, tem lidado
com as diferenças entre meninos e meninas."(Daólio, 1996).
Na visão de uma pluralidade cultural, o que se busca nao é um rendimento do aluno como se ele fosse um atleta, nem comparar habilidades de um e outro, mas sim fazer com que os alunos tenham vontade de praticar a atividade, de maniera prazeroza e nao obrigatóriamente, faz-se necessário um cooperação de todos, onde nao a haja diferença entre esterótipos, gênero ou raça.
A visão de que todos teriam que ter o mesmo rendimento, ou que todos execultam movimentos de forma mecânica tenha contribuido para que a educação física classificasse as pessoas em capazes e incapazes, deixando de lado o mundo de práticas corporais que existem nesse meio profissional.
Excluir, faz com que muitos percam o interesse por atividades corporais, seja ela dança, luta, jogo, esporte ou ginástica, é preciso fazer com que desde tenra idade a criança interaja com outras crianças, com o fim de que ela perceba que todos sao capazes de excutar qualquer movimento, desde que se estimule sua espontaneidade.
Os jogos cooperativos ganha importância, porque nos liberta da competição, pois seu ineresse se direciona para a participação, excluindo a pressão de ganhar ou perder produzido pela competição (Brown).


                                      
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo, São Paulo, Papirus, 15º Edição, 2010.
 MEDINA, J.P.S. O brasileiro e o seu corpo, Campinas, SP, Papirus, 3º edição, 1991.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1989.
BERTHERAT, Therése. O corpo tem suas razões antiginastica e consciência de si, São paulo, Livraria Martins fontes  LTDA, 14º edição, 1991.
 FREIRE, J.B. De corpo e alma: O discurso da motricidade, São Paulo,  Summus,  1991, V.40, pp. 26.
DAMÁSIO,  A. O erro de descartes, Lisboa, CIA. Das Letras, 1996,  2º edição. 
Foi com o pensamento de fazer das barreiras um desafio que David Belle e Sébastian Foucan começaram a desenvolver um método que inspira milhares de jovens por todo o mundo.



O parkour constitui-se como uma forma de deslocamento e uma nova forma de interagir com o envolvimento urbano, as pessoas vêem os obstaculos que envolvem saltos, movimentos diferentes e originais, a idéia é utilizar os obstáculos e rogredir pelo meio urbano de forma natural.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Natação na terceira idade


Se os movimentos que executamos em nosso dia-a-dia como levantar, caminhar, sentar, subir e descer, brincar com os n etos, etc., o idoso ficará cada vez mais reduzido, o que fará com que, progressivamente, o corpo se atrofie. Com uma atividade adequada, as articulações ganham capacidade de oxigenação dos pulmões, o sangue circula mais facilmente pelo organismo além de aumentar a resistência física, fazendo com que  a fadiga demore mais tempo a ocorrer.
Deve-se considerar a importância do exercício físico em uma idade em que as facilidades tendem a declinar e necessitam de manutenção da função para conservar ativos todos os sistemas que regam os organismos: sistema nervoso, muscular, teoarticular, etc.
É necessário realizar atividades físicas e esportivas adaptadas a cada idade, de acordo com as necessidades e as possibilidades de cada um, o corpo é o instrumento que permite que a pessoa se desloque se relacione, se expresse e intervenha e seu meio de vida. È necessário, então dedicar-lhe um tempo, cuidá-lo sempre.Em qualquer idade, deve-se fazer atividade física, pois é importante cuidar tanto do corpo quanto da mente, busca-se uma educação permanente ao longo de toda vida, que seja adaptada a cada momento.



Atividades aquáticas de recreação

As atividades aquáticas recreativas tem um peso especifico dentro destas atividades propriamente ditas. Enquanto o idoso pratica natação, seu corpo irá mostrando paulativamente os efeitos disto, bem como se observará uma melhora em seu organismo.
Pode ter caráter lúdico, as atividades recreativas, fazem com que o idoso se mova com mais intensidade e desgaste do que em uma aula aquática tradicional. Porém ele não é consciente da força que exerce e nem do trajeto que percorre.
É aconselhável que os jogos de atividades aquáticos, sejam estimulantes ou relaxantes.

Atividades aquáticas terapêuticas:

A execução de atividades física na água tende a constatar o surgimento de algumas alterações (osteoarticulares, musculares, cardiovasculares, etc.) tipicamente involuntário.
O movimento na água permite os mesmos efeitos movimentos fora da água, porém com vantagens em relação ao âmbito mecânico, térmico e psicológico.
O nível do idoso na água é importante, pois poderá realizar diversas atividades mesmo sem saber nadar, em nível terapêutico, os resultados não serão os mesmos. Se o idoso não sabe nadar, terá que aproveitar a necessidade terapêutica e aprender.
O trabalho na água permite ao idoso fazer uma seria de movimento com maior abrangência que em terra, pois na água se tem a desgravitação, o que proporciona maior elasticidade. Há um relaxamento total do corpo, desenvolvendo-se um trabalho de manutenção física compensado, mediante os estilos básicos da natação, e buscando alguns movimentos adequados para cada pessoa.


Os exercícios aquáticos de respiração consistem em adaptar os sentidos a água, melhora a respiração, controlara respiração, aprender e conter a respiração, aprender a mecânica respiratória e melhorá-la.
Os exercícios de flutuação: tem como objetivo sentir a falta de gravidade, flutuar diferentes partes do corpo, conscientizar-se da sensação de flutuar.
Entre os diferentes métodos da natação enquanto alguns defendem a teoria de que se deve respirar boiar e finalmente, impulsionar-se, outros como Catteau, que propõe primeiro a flutuação, depois a respiração e finalmente a impulsão. Contudo esses três objetivos vão adquirindo uma importância relativo segundo o nível d aprendizagem em que o idoso está.
Em programas para a terceira idade, o trabalho aquático costuma ser a disciplina à qual se dedica menos tempo, pois os organizadores estão conscientes dos adultos neste meio. Há muitos idosos que não se adaptam à água, pois nunca aprenderam a nadar e por mesmo, tem medo.Deve-se então realizar atividades prazerosas possíveis a fim de que o idoso vença o medo da água e desenvolva com naturalidade e sem tensão uma postura correta.
No momento de se ensinar, planeja-se por qual estilo começar verificando se os estilos que mais se adaptam as características dos idosos. Pretende-se que o idoso se locomova sem tensão na água, que saiba flutuar de forma correta, deslizar tanto em posição ventral quanto dorsal, mergulhar sem temor e respirar perfeitamente.Hillbrecht(1976) oferece um resumo das características de cada estilo.
O craw propõe-se ser o inicia, pois as seqüências dos movimentos são naturais, o nado costas, quando se bóia com o rosto pra cima a respiração é facilitada, porém, necessita-se em boa mobilidade articular escapular, o nado peito, possibilita boas respiratórias, mas muita dificuldade de coordenação nos braços e pernas, e o nado borboleta requer força física num nível muito alto que não são adequados para idosos iniciantes.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

temos competido ao longo do tempo, em diversas fases de nossas vidas, seja na escola, seja no trabalho, na faculdade, tudo se torna um jogo onde muitas vezes pra muitas pessoas,o que importa eh ganhar.
vivemos numa sociedade onde a exclusão social é um fator chave para muitas pessoas, ou voce serve ou voce nao serve, como mudar este fator que nos acompanha desde de tenra idade?



isso fez com que isso refletisse de certa forma em nosso cotidiano.
diante deste quadro torna-se necessario rever a forma como vamos formando conceitos sobre o que e como podemos interagir de forma que seja valorizada a cooperação e nao a competição, temos q incentivar crianças e jovens que a vitória é apenas um detalhe e que o companheirismo e a interatividade é o que faz essa vitoria realmente acontecer.




vejo isso como reflexo de uma educação fisica que estimula a competição e durante muito tempo exclui pessoas por verem diferentes pessoas que deveriam ter capacidades iguais.
se faz necessario incluir nas atividades fisica, jogos que estimulem as pessoas a interagirem de uma maneira melhor, onde nao haja exclusao, e sobre esta visao Fabio Brotto aborda os jogos cooperativos como uma alternativa "para promover, através de brincadeiras e jogos, a auto-estima, juntamente com o desenvolvimento de habilidades interpossais positivas"(Brotto, 1993).


                                      

trabalhar esses jogos de uma maneira dinamica onde a criatividade e a capacidade de cada um seja explorada de maneira satisfatoria nao para o professor, mas para o aluno onde ele sinta a vontade de fazer sem compromisso de uma maneira que a potencialidade de cada um seja exaltada e nao excludente.
segundo brotto,"os jogos cooperativos nao é a unica e nem a melhor maneira para promover qualidade de vida e bem-estar", pois a cooperatividade vem de milhares de anos atras, quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida(Orlik, 1982).


a competição foi instalada nas pessoas sem que elas se dessem conta, ao invés de se trabalhar o melhor, rotularam o que é capaz e o que é incapaz, cooperar e interagir fara´ com que trabalhemos de forma que estimule nao somente futuros atletas mas que conscientize as pessoas que o fundamento de ganhar nao esta em ser o melhor mas em entender existem melhores maneiras de se trabalhar nossas habilidades e aptidões.